CINEMA E PSICANÁLISE - VOLUME 8 - A TELA DO FEMININO AO FEMINISMO - VOL. 8
- Autor(es):
- Christian Ana Lucília: Ingo Le
Christian Ana Lucília: Ingo Lenz Dunker - Editora:
- Editora nVersos
- Código:
- 78506
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"O tema feminino/feminismo, desta coletânea, relança a discussão acerca do feminino, que por não poder ser reduzido a uma totalidade oniabrangente, não reúne as mulheres. Subjaz à discussão o aforismo polêmico de Jacques Lacan, "A mulher não existe". Não existe mulher como tal. Há muitas, e as mulheres são diferentes. As mulheres são diferentes, e essas diferenças é que contam. O mito do eterno feminino em que todas as mulheres são uma só impede de ver uma mulher e outra e outra. (...)" - Dinara Machado Guimarães, psicanalista, escritora e doutora em comunicação pela UFRJ. O feminismo, tanto no cinema quanto de maneira geral, tem como ponto de partida textos "protofeministas", como O segundo sexo, de Simone de Beauvoir, no qual se encontra a célebre reflexão de que "não se nasce mulher", mas sim se exercita constantemente o "ser mulher", para "tornar-se mulher".As primeiras manifestações da onda feminista mostraram que o machismo cinematográfico, da mesma forma que o machismo do mundo real, é multiforme no que se refere à representação da mulher na grande tela, especialmente percebido pelos estereótipos "negativos" - virgens, putas, vamps, interesseiras, joguetes eróticos - que demonizavam ou transformavam as mulheres em objetos sexuais, alocadas no bordel de celuloide. A beleza do corpo feminino era empregada para interromper o andamento da narrativa, com close-ups dos quais emanava um poder mágico e erótico. Assim, o sujeito masculino era o condutor ativo da narrativa; e o feminino, um objeto passivo, uma mera passageira no mundo cinematográfico.As teóricas feministas que se voltaram contra essa situação revisitaram a questão autoral, a partir de uma perspectiva feminista, na busca de uma linguagem cinematográfica capaz de expressar o "desejo feminino", o que se materializou em produções de diretoras consagradas, como Agnès Varda, Naomi Kawase ou Chantal Akerman, entre outras que vão além da guerra dos sexos e das identidades de gênero.Ana Lucilia Rodrigues, psicanalista e mestre em psicologia clínica.
- Código de barras:
- 9788554862251
- Dimensões:
- 1cm x16cm x21cm
- Edição:
- 1
- Marca:
- Editora nVersos
- ISBN:
- 8554862252
- ISBN13:
- 9788554862251
- Número de páginas:
- 128
- Peso:
- 140 gramas
- Capa dura:
- Sim
- Encadernação:
- CAPA DURA
- Data de edição:
- 01/01/2019